DÁDIVA DESPERDIÇADA

Se pudéssemos conciliar o vigor da juventude e a sabedoria da maturidade, não teríamos a sensação de desperdício.
Anos atrás a repressão social inibia a liberdade de expressão, os jovens eram praticamente mudos,surdos e cegos. Hoje, com a actual liberdade, houve uma desencadeada violação de limites morais, físicos e humanos.
A má administração desta liberdade,esta colocando em jogo todo um futuro da nossa sociedade.
Despreparados pela distorção de valores, desvalorizam a própria vida. Desperdiçam tempo com futilidades; destroem a vitalidade e a própria beleza com excessos e com vícios.
Como se fossem imortais, arriscam desnecessariamente a dádiva da vida por um simples minuto de prazer ou por mero exibicionismo.
Somos finitos! Morremos a cada dia, murchamos a cada dia! Temos que ter em mente de que a vida não é só o momento, a vida é a sequência e a consequência desses momentos!
Temos que ter as rédeas das emoções nas mãos da razão, e assim saber quando continuar ou onde parar.
Pagamos muito caro pela inconsequência, as vezes, infinitas prestações de dor e arrependimento.
Precisamos aprender a nos amar; precisamos aprender a nos respeitar! Precisamos ter consciência de nosso valor e de nossos limites para que no futuro ao olharmos para trás possamos nos orgulhar do quanto ganhamos, e não nos lamentar de o quanto perdemos.


Autora: Cely